quarta-feira, 4 de junho de 2008

Voce faria sexo com um robot?

Se você respondeu ou pensou "sim", não fique encabulado. Pois segundo pesquisas a maioria faria. Atualmente muitas pessoas já compram e usam artefatos que imitam orgãos sexuais e muitos até mesmos os utilizam quando estão conectados. Agora, se juntar tudo isso a Robots inteligentes e com pele sintética macia como a carne humana, este negócio deve vender muito.

Pense nas possibilidades desta idéia. Em primeiro lugar não haveria riscos de gravidez, aids e o que é pior "Casamentos" entre jovens que não se amam e apenas desejam, sei lá, se divertir um pouco.

Imagine ainda chegarmos ao ponto destes robots estarem conectados em rede, onde as pessoas poderiam até mesmo fazer sexo com outra do outro lado do planeta. Em casa a pessoa estaria com um Robot, mas os dialogos seriam entre seres humanos. E quando finalmente se conseguir transmitir sensações táteis e cerebrais via web, poderemos realmente sentir. Acima, foto do Robot (esquerda) e de uma estudante (a Direita, evidentemente). Acha maluquice, leia o texto a seguir.

A reportagem original do site LifeScience pode ser lida (em inglês) pelo atalho http://tinyurl.com/247lpm.

Ainda neste século, humanos poderão se casar com robôs. E consumar o casamento. A tese é defendida pelo britânico David Levy, pesquisador em inteligência artificial na Universidade de Maastrich, na Holanda, que terminou recentemente seu Ph.D sobre as relações entre humanos e robôs. Em seu trabalho, intitulado Intimate Relationships with Artificial Partners (Relações íntimas com parceiros artificiais), Levy argumenta que os robôs serão tão humanos na aparência, nas funções e na personalidade, que muitas pessoas vão se apaixonar, fazer sexo e até mesmo se casar com eles. "Pode soar meio estranho, mas não é. Amor e sexo com robôs são inevitáveis", disse ele ao site LifeScience.

No ano passado, o fundador da European Robotics Research Network, Henrik Christensen, previu que as pessoas estariam fazendo sexo com robôs dentro de cinco anos. Levy considera a estimativa "bem provável", pois já existem bonecas sexuais bastante realistas à venda, e trata-se apenas de acrescentar alguns comandos eletrônicos a elas para dar-lhes mais vibração, ou alguma capacidade de resposta. "É muito primitivo em termos de robótica, mas a tecnologia já está disponível", disse.

O pesquisador também disse que há uma tendência de os robôs terem uma aparência mais "humana", além de um contato cada vez mais próximo com as pessoas. Um exemplo é a andróide Repliee 2, apresentada em outubro do ano passado no Japão. À primeira vista, não se distingue, (na foto acima, à direita), quem é a robô e quem é a estudante.

"Primeiro os robôs eram usados impessoalmente, em fábricas onde ajudavam a construir automóveis, por exemplo. Depois foram para os escritórios entregar correspondência e agora guiam visitantes por museus, entraram nas casas para limpá-las, como o Roomba. Hoje você tem brinquedos robóticos, como o cão Aybo da Sony ou pets de estimação como os Tamagotchi", exemplificou.

Blade Runner real (foto abaixo)
O site lembra
que a idéia de relações entre humanos e suas criações, artísticas ou mecânicas remonta à antiguidade, citando o mito grego de Pigmaleão, que se apaixonou por Galatea, estátua esculpida por ele e dotada de vida pela deusa do amor, Vênus.

Nos tempos modernos, além da ficção científica abordar o tema, há cerca de 40 anos cientistas perceberam que alguns estudantes ficavam muito atraídos pelo Eliza, um software criado para responder perguntas e que imitava um psicoterapeuta. No cinema, são inúmeras as criações - como Blade Runner ou, mais recentemente, A.I., a mostrar a interação entre humanos e andróides.

Amor programável
Levy também cita que psicólogos identificaram aproximadamente uma dúzia de razões básicas para as pessoas se apaixonarem. E quase todas elas poderiam ser aplicadas às relações entre humanos e robôs. "Por exemplo: uma das coisas que predispõe as pessoas a se apaixonarem é a similaridade de personalidade e nível de conhecimento, e tudo isso é pro
gramável".

Enfim, amor e sexo com robôs pode, à primeira vista, parecer algo muito "geek". "Mas assim que uma reportagem do tipo 'fiz sexo com um robô e foi ótimo' apareça em algum lugar como a revista Cosmo, por exemplo, acho que muitas pessoas vão querer entrar na onda", disse Levy. Para o pesquisador, não se trata mais de perguntar "se" isso vai acontecer, mas sim "quando".

A reportagem original do site LifeScience pode ser lida (em inglês) pelo atalho http://tinyurl.com/247lpm.

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Em Tempo:

Há questão de 20 anos eu pensei num roteiro onde um cara se apaixonava por um Robot (Femea é claro), só que ele não sabia. Mais tarde ela morre etc etc. Só que me falaram que já fizeram um filme assim, só que não achei na Web. Parece que era "Chevvy 2000". quem souber de algo, me avise! contato@viamaohoje.com.br ou comercial@televiavia.tv



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